Notícia
Pesquisa investiga como impedir a dor da quimioterapia em crianças
Medicamento anti-inflamatório pode reduzir substancialmente a dor associada a um medicamento quimioterápico sem reduzir a eficácia do tratamento
Divulgação, Universidade de Queensland
Fonte
Universidade de Queensland
Data
terça-feira, 16 agosto 2022 06:25
Áreas
Biologia. Biomedicina. Medicina. Oncologia. Pediatria. Quimioterapia. Saúde da Criança.
Impedir que crianças submetidas à quimioterapia sintam dor e outros efeitos colaterais debilitantes é o foco de pesquisa em andamento na Universidade de Queensland, na Austrália.
A Dra. Hana Starobova, pesquisadora do Instituto de Biociência Molecular da Universidade de Queensland, recebeu uma bolsa de estudos do Children’s Hospital Foundation para continuar sua pesquisa para aliviar as crianças dos efeitos colaterais dos tratamentos contra o câncer: “Embora as crianças tenham uma taxa de sobrevivência maior do que os adultos após os tratamentos contra o câncer, elas ainda podem sofrer efeitos colaterais até a idade adulta”, disse a pesquisadora.
“Um paciente com câncer de cinco anos pode sofrer de dor intensa, problemas gastrointestinais ou dificuldade para andar 20 anos após o tratamento”, continuou a Dra. Hana Starobova.
“Faltam estudos com crianças, o que é um problema porque não são apenas adultos pequenos – sofrem de diferentes tipos de câncer, seus sistemas imunológicos funcionam de maneira diferente e têm um metabolismo mais rápido, o que afeta o funcionamento dos tratamentos. Nosso objetivo é tratar as crianças antes que o dano aconteça, para que os efeitos colaterais sejam drasticamente reduzidos ou não ocorram, em primeiro lugar”, reforçou a pesquisadora.
Em sua pesquisa anterior, a Dra. Starobova descobriu que um medicamento anti-inflamatório reduzia substancialmente a dor associada a um medicamento quimioterápico e não reduzia a eficácia do tratamento do câncer. Atualmente, ela está analisando como medicamentos específicos podem prevenir uma cascata de inflamação causada por medicamentos quimioterápicos, que levam a formigamento e dormência nas mãos e pés, e dores musculares e fraqueza que tornam as tarefas diárias, como caminhar e apertar botões, um desafio.
A pesquisa está se concentrando na leucemia linfoblástica aguda, um dos cânceres mais frequentemente diagnosticados em crianças. Em colaboração com o Queensland Children’s Hospital de Brisbane e o Mater Children’s Hospital, e o Telethon Kids Institute, a Dra. Starobova e sua equipe compartilham uma forte motivação para melhorar a qualidade de vida das crianças.
“Estamos estudando o tratamento quimioterápico mais comumente usado para crianças, que é uma mistura de drogas que são muito tóxicas, mas precisam ser usadas para tratar o câncer rapidamente e impedir que ele se torne resistente às drogas. É [questão de] um bom equilíbrio: pouca quimioterapia e o câncer não será eliminado, mas às vezes os efeitos colaterais são tão ruins que os pacientes precisam interromper a terapia. Espero que, com um tratamento para reduzir os efeitos colaterais, seja uma coisa a menos para essas crianças e suas famílias se preocuparem”, concluiu a Dra. Hana Starobova.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Queensland (em inglês).
Fonte: Comunicação, Instituto de Biociência Molecular da Universidade de Queensland. Imagem: Dra. Hana Starobova. Fonte: Divulgação, Universidade de Queensland.
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