Notícia
Finep apresenta na UNICAMP novo plano de desenvolvimento científico nacional
Programa Nacional de Plataformas de Conhecimento vislumbra horizonte de 20 anos
Crédito: Antoninho Perri, UNICAMP
Dirigentes, professores e pesquisadores da Unicamp ouviram com atenção a apresentação do Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC), feita pelo professor Glauco Arbix, presidente da Finep, na segunda-feira (4 de agosto) na sala do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). O PNPC foi instituído pela presidente Dilma Rousseff através do decreto 8.269, de 25 de junho último, com o ambicioso objetivo de aproximar o Brasil da fronteira do conhecimento. “Apesar do salto conseguido nos últimos anos, é fundamental que não pensemos apenas em fazer mais do mesmo”, afirmou Arbix, que este presente na Unicamp atendendo ao convite da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP).
O programa visa articular a produção gerada nas universidades e instituições de pesquisa, das empresas e as ações governamentais. Uma das metas é criar, no prazo de 10 a 20 anos, plataformas de conhecimento em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, indústria naval e tecnologia da informação e comunicação, dentre outras. Também estão previstas medidas para atrair profissionais altamente qualificados do exterior; dotar as instituições (inclusive a serem criadas) de infraestrutura de pesquisa de classe mundial; viabilizar e apoiar o trabalho em rede, com ancoragem institucional nas várias plataformas; dotar as plataformas de regime especial de compra e contratação de pessoal; e envolver e facilitar o acesso à pesquisa de ponta para gerar novos talentos.
Esclarecendo que o PNPC é um programa do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação [MCTI] e não apenas da Finep, Glauco Arbix comparou os indicadores do Brasil com os externos, basicamente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, formado por 34 países majoritariamente desenvolvidos), para justificar porque o Brasil não pode se limitar a “fazer mais do mesmo”. “Ficando apenas no exemplo da produção de papers em revistas indexadas e considerando a média dos últimos cinco anos, em que tivemos um avanço muito grande, vamos levar 32 anos para atingir a média de hoje da OCDE.”
Arbix observa que estão sendo feitas mudanças bastante profundas e em todos os níveis, com a multiplicação por sete do orçamento voltado à inovação e a criação de 12 famílias de projetos temáticos. “Um programa na área de fármacos pretende formar uma verdadeira indústria brasileira, hoje com ação muito calcada em medicamentos genéricos. Só na área de biofármacos, a Finep está investindo 2 bilhões de reais.
Fonte: Unicamp (texto: Luiz Sugimoto. Imagem: Antoninho Perri. Edição de Imagens: Paulo Cavalheri)
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