Notícia
Massa muscular é vital para um envelhecimento saudável e ativo
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Fonte
Universidade Victoria Austrália
Data
quarta-feira, 25 agosto 2021 06:30
Áreas
Biomecânica. Bioquímica. Ortopedia. Saúde do Idoso.
Na busca pelo envelhecimento saudável e ativo, a massa muscular é a chave e o Dr. Alan Hayes, professor e pesquisador da Universidade Victoria, na Austrália, e também vice-diretor do Instituto Australiano de Ciências Musculoesqueléticas (AIMSS), fez muitas contribuições importantes nessa área.
“Os músculos são a chave para uma longevidade saudável, pois constituem o principal local de eliminação de glicose, ajudando a prevenir o desenvolvimento de diabetes e um dos principais contribuintes para a taxa metabólica de repouso, ajudando assim a manter o peso”, disse o professor Hayes.
“A perda de músculo esquelético muitas vezes é vista apenas como uma consequência natural do envelhecimento, mas a perda de músculo pode ocorrer por lesão, durante o repouso prolongado na cama, como consequência de defeitos genéticos, como distrofia muscular, e secundária a quase todas as doenças crônicas, particularmente câncer, doenças cardiovasculares, DPOC e diabetes”, afirmou o especialista.
O professor Hayes diz que não há dúvida de que o exercício é um regulador chave da função muscular: “Trinta minutos por dia de exercícios moderados e vigorosos cinco dias por semana e exercícios de resistência duas a três vezes por semana são recomendações de exercícios bem estabelecidas, mesmo em pessoas mais velhas. No entanto, também sabemos que nem sempre é possível que todos se exercitem”.
“Enquanto muitas pessoas procuram intervenções farmacológicas, nosso grupo está interessado em intervenções mais naturais. Proteína de boa qualidade, com ingestão distribuída ao longo do dia, é uma consideração importante”, destacou o pesquisador.
“Nosso trabalho anterior indicou que tomar proteína nas horas em torno do exercício vai lhe dar mais ‘retorno para seu investimento’, mas a ingestão diária recomendada de proteína geralmente é para prevenir a deficiência, não projetada para uma função muscular ideal. Nosso trabalho recente também tem investigado a dieta EAT-Lancet, que preconiza a redução da proteína animal em troca da proteína vegetal. A proteína animal aumenta e mantém os músculos de forma mais eficiente do que a proteína vegetal, então precisamos considerar o efeito que a mudança em nossa dieta pode ter sobre a massa e função muscular”, explicou o Dr. Alan Hayes.
O professor Hayes diz que o papel da vitamina D é particularmente interessante: “Chamar de vitamina é um equívoco. Dada a sua multiplicidade de efeitos em vários tecidos, suas ações são consistentes com o fato de ser um hormônio. No mundo dos bloqueios da COVID-19, as pessoas não apenas estão menos ativas, o que tem impacto na massa e função do músculo esquelético, como também não saem de casa sob a luz do sol. A luz solar é o principal mecanismo pelo qual nosso corpo produz vitamina D e, embora haja muitas evidências de que a reposição de vitamina D em pessoas com deficiência pode reverter a fraqueza muscular e a fadiga, temos evidências de que a vitamina D pode sensibilizar os músculos para o exercício e/ou o exercício pode proteger os músculos contra os efeitos potencialmente deletérios da elevação dos níveis de vitamina D muito rapidamente”, concluiu o professor Hayes.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Victoria Austrália (em inglês).
Fonte: Universidade Victoria Austrália. Imagem: Shutterstock.
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