Notícia
Identificado perfil genético de tumores dos ossos maxilares
Descoberta feita por pesquisadores da UFMG traz novas perspectivas de tratamento
Getty Images
Fonte
UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais
Data
quarta-feira, 27 março 2019 14:30
Áreas
Biologia. Medicina. Patologia. Oncologia. Odontologia.
Professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificaram, de forma inédita, o perfil genético de tumores dos ossos maxilares e mutações que podem se transformar em possíveis alvos terapêuticos para casos agressivos da doença, conhecida como lesão de células gigantes dos maxilares ou granuloma de células gigantes. A descoberta, feita em parceria com pesquisadores da Universidade McGill, no Canadá, e da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, está descrita em artigo publicado na revista científica Nature Communications.
As lesões de células gigantes dos ossos maxilares têm origem incerta e afetam a mandíbula e a maxila de indivíduos de diferentes faixas etárias, especialmente de crianças e jovens. Embora esse seja um tumor benigno, alguns casos têm comportamento clínico extremamente agressivo, e, por falta de caracterização molecular dessas lesões, o tratamento só é possível por meio de drogas inespecíficas ou, na maioria dos casos, por cirurgia, procedimento que acarreta perda de ossos e dentes, levando a deformidades faciais e disfunções da mastigação, deglutição e fala.
O estudo identificou mutações genéticas em três genes, com base no sequenciamento de células tumorais de 58 pacientes com granuloma de células gigantes. A pesquisa foi coordenada pela professora Dra. Carolina Cavalieri Gomes, do Departamento de Patologia Geral do ICB da UFMG, pelo Dr. Ricardo Santiago Gomez, do Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFMG, e pela Dra. Nada Jabado, da Universidade McGill.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na edição 2.051 do Boletim UFMG.
Fonte: Teresa Sanches, Boletim UFMG. Imagem: Getty Images.
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