Notícia

Relógio inteligente pode evitar riscos ocupacionais

Universidade Politécnica de Madri

Fonte

Universidade Politécnica de Madri

Data

quarta-feira, 20 março 2019 10:15

Áreas

Biomecânica. Bioeletrônica. Engenharia Biomédica.

A exposição a vibrações no local de trabalho é uma causa importante de doenças ocupacionais. O grupo de pesquisa em Instrumentação e Acústica Aplicada (I2A2) da Universidade Politécnica de Madri (UPM), na Espanha, participou de um projeto para analisar as possibilidades de utilização de relógios inteligentes no ambiente de trabalho como solução tecnológica para a avaliação da exposição de vibrações que afetam o sistema mão-braço. Como resultado do trabalho, os pesquisadores desenvolveram um dispositivo que poderia ser usado para obter uma melhor representatividade dos níveis de exposição a vibrações, uma vez que pode ser usado durante todo o dia – devido à facilidade de uso, portabilidade, conectividade sem fio e autonomia – o que permitiria identificar riscos, a fim de evitá-los.

No trabalho, os pesquisadores da UPM analisaram a viabilidade do uso da tecnologia vestível e propuseram possíveis futuras aplicações e soluções que ajudariam a melhorar a metodologia existente para avaliar a exposição a vibrações, todas baseadas no uso de sensores de baixo custo chamados MEMS (Micro Electro Mechanical System), que estão atualmente disponíveis na maioria dos relógios inteligentes. Os sensores MEMS têm grande potencial futuro para serem usados ​​em várias áreas de prevenção de riscos ocupacionais. Ao analisar o sinal fornecido por esses sensores, no futuro será possível detectar a exposição à vibração de forma precisa, fácil e com custo mínimo.

No entanto, a pesquisa também identificou que a integração das tecnologias necessárias ainda não está totalmente desenvolvida, devido à falta de um padrão para o desenvolvimento e aproveitamento das características e benefícios proporcionados pelas tecnologias vestíveis de informação e comunicação para criar um sistema completo para a gestão, treinamento e conscientização dos trabalhadores, bem como para fazer parte dos sistemas de gerenciamento de risco integrados ao conceito de indústria 4.0.

Em suma, e como salienta o Dr. Ignacio Pavón, pesquisador responsável pelo projeto, “podemos dizer que, embora tenhamos encontrado algumas limitações técnicas, também identificamos oportunidades de melhoria. Atualmente, esse tipo de equipamento é menos preciso do que um equipamento específico, no entanto, espera-se que esta tecnologia aumente sua precisão em um futuro próximo, quando dispositivos inteligentes de consumo obtêm um melhor desempenho com seus sensores, componentes eletrônicos associados e autonomia de suas baterias”.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Politécnica de Madrid (em espanhol).

Fonte: Universidade Politécnica de Madrid. Imagem: Divulgação, Universidade Politécnica de Madrid.

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