Notícia
Startup automatiza sistema de gestão para clínicas e consultórios médicos
Sistema tem quatro pilares da gestão de uma clínica: agendamento de pacientes, prontuário eletrônico, administração com controle financeiro de estoque e a elaboração do faturamento TISS
Divulgação
Fonte
FAPERJ | Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Data
terça-feira, 5 fevereiro 2019 09:45
Áreas
Computação. Desenvolvimento de Software. Gestão da Saúde.
As dificuldades recorrentes enfrentadas pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Goiânia, para receber pagamentos vindos de diferentes planos de saúde, há muito intrigava o engenheiro da computação Rodolfo Canedo, funcionário do hospital. Em 2010, em uma iniciativa para facilitar a comunicação entre os gestores de clínicas e hospitais e os planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde (ANS) chegou a criar e disponibilizar um programa de padronização para agilizar a troca de informações entre as partes e dar mais transparência às transações. Mas apenas as grandes empresas conseguiam arcar com os custos de um software de grande porte para gerenciar seu negócio. E foi assim que nasceu a ideia de criar a Shosp, ainda em 2012, como uma ferramenta dedicada às clínicas pequenas e médias e a parte ambulatorial daquelas de grande porte.
No começo, Rodolfo Canedo trabalhava sozinho, com orientação de professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiânia (PUC-GO), onde cursou Engenharia da Computação. Mais tarde, contratou a primeira funcionária, Maísa Machado, para cuidar da parte administrativa. Em pouco tempo, ela se transformaria em sócia de Canedo. Nos primeiros anos, as vindas do engenheiro ao Rio de Janeiro eram esporádicas, destinadas principalmente à captação e manutenção de clientes.
Em uma de suas visitas à capital fluminense, ele soube do programa do governo do estado do Rio de Janeiro de fomento às startups. Decidiu, então, inscrever o projeto da Shosp no edital “Startup Rio: Apoio à Difusão de Ambiente de Inovação em Tecnologia Digital no Estado do Rio de Janeiro” – uma parceria da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Deu certo, o projeto foi selecionado e Canedo trocou Goiânia pelo Rio, atraído pela estrutura de mentoria para o desenvolvimento do negócio oferecido pelo programa. Os negócios em sua cidade natal, no entanto, continuaram em operação. Com a ajuda do programa de fomento ao empreendedorismo digital no estado do Rio de Janeiro, o engenheiro conseguiu abrir uma nova sede da empresa, no Rio. Hoje, a empresa já conta com 12 funcionários.
O sistema Shosp, explica Canedo, opera por quatro pilares da gestão de uma clínica: agendamento de pacientes, prontuário eletrônico, administração com controle financeiro de estoque e a elaboração do faturamento TISS – Troca de Informações na Saúde Suplementar, estabelecida pela ANS como um padrão obrigatório para as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos beneficiários de planos, entre os agentes da Saúde Suplementar. O sistema de agendamento permite o envio automático de SMS para os pacientes, permitindo economia de tempo de secretárias com chamadas para confirmação de consultas e exames. O engenheiro conta que a utilização de algoritmos na elaboração das ferramentas gera inteligência, baseada nos dados, facilitando o trabalho para os gestores das clínicas e auxiliam nas tomadas de decisão.
Acesse a notícia completa na página da FAPERJ.
Fonte: Juliana Passos, FAPERJ. Imagem: Divulgação.
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