Notícia
Laboratório de Biotecnologia da UFAM aposta em pesquisas com testes genéticos
Uma das linhas de pesquisa é sobre a resistência à insulina em humanos
Divulgação
Fonte
UFAM | Universidade Federal do Amazonas
Data
quinta-feira, 1 novembro 2018 11:45
Áreas
Biotecnologia. Diagnóstico. Inovação.
Coordenado pelo professor Dr. Adolfo Mota, pesquisador reconhecido nacionalmente pelos trabalhos que realiza na área de Genética Humana, o Laboratório de Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) está localizado no Bloco M do Setor Sul do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep).
Investigações genéticas
Uma das atividades do Laboratório está alinhada a pesquisas que utilizam testes genéticos, uma das áreas mais caras da Biotecnologia. Segundo o coordenador do Laboratório, os voluntários participantes das pesquisas recebem uma detalhada análise genética pessoal. “Os voluntários são vinculados a nossos projetos de mestrado e doutorado e o diagnóstico é a contrapartida que podemos oferecer a eles. Aqui acompanhamos mutações genéticas, propensões a doenças que podem ajudar a confirmar um diagnóstico clínico e orientar uma tomada de decisão do médico para tentar evitar ou retardar o desenvolvimento da doença em pacientes que possuem a predisposição genética, mas ainda não apresentam os sintomas, favorecendo assim um diagnóstico precoce que em muitos casos pode melhorar o prognóstico dos pacientes”, afirmou.
Parceria científica
Os voluntários que participam das pesquisas envolvendo investigações genéticas são encaminhados pela professora da Faculdade de Medicina (FM/UFAM) Dra. Deborah Laredo Jezini, docente da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e preceptora em Endocrinologia nas Residências Médicas do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/UFAM). “A princípio, convidamos a Dra. Deborah Laredo Jezini, que é docente na disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFAM, e preceptora em Endocrinologia de Residência Médica, para fazer parte do projeto sobre MODY, um tipo específico de Diabetes de causa genética. A experiência clínica da doutora Deborah contribuiu na seleção dos casos suspeitos, ou seja, daqueles pacientes diabéticos que apresentavam indicação para investigação molecular a nível de DNA, e definiu o tipo de alteração genética que a equipe do laboratório deveria investigar. A partir daí, os pacientes selecionados clinicamente eram convidados a participar do projeto, e recebiam as orientações sobre todas as etapas, que incluía a coleta da amostra de sangue e o acesso ao resultado. E somente participavam os que concordavam com a pesquisa e assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)”, destaca o professor Adolfo Mota.
Pesquisas
Uma das pesquisas que é resultado dessa parceria científica é realizada pela doutoranda da área de Biotecnologia da Rede BIONORTE Lucivana Prata de Souza Mourão. Orientada pelos professores Dr. Adolfo Mota eSpartaco Astolfi-Filho, Lucivana pesquisa genes envolvidos com a resistência à insulina em humanos. “Sabemos que uma das causas do diabetes está relacionada a problemas na ação da insulina. Então, desejamos saber se alterações em genes relacionados a essa ação da insulina poderiam resultar em algum problema que desencadeasse a diabetes tipo 2. Até o momento, nós achamos em nossas amostras uma mutação muito importante associada ao diabetes”, relata a doutoranda.
Ela ressalta ainda que resolveu estender a análise genética à família de um indivíduo da amostra em estudo. “Informamos a uma família que tínhamos achado algo interessante e que desejávamos saber se eles tinham interesse de que procurássemos essa mutação em outros membros da família. A análise do DNA revelou a mutação em outros membros dessa família, inclusive em alguns deles sem a manifestação clínica da diabetes tipo 2. Esses resultados preliminares sugerem a importância de testes genéticos para intervenção de ações de prevenção para a diabetes tipo 2”, ressalta a pesquisadora.
Coordenado pelo professor Dr. Adolfo Mota, pesquisador reconhecido nacionalmente pelos trabalhos que realiza na área de Genética Humana, o Laboratório de Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) está localizado no Bloco M do Setor Sul do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep).
Investigações genéticas
Uma das atividades do Laboratório está alinhada a pesquisas que utilizam testes genéticos, uma das áreas mais caras da Biotecnologia. Segundo o coordenador do Laboratório, os voluntários participantes das pesquisas recebem uma detalhada análise genética pessoal. “Os voluntários são vinculados a nossos projetos de mestrado e doutorado e o diagnóstico é a contrapartida que podemos oferecer a eles. Aqui acompanhamos mutações genéticas, propensões a doenças que podem ajudar a confirmar um diagnóstico clínico e orientar uma tomada de decisão do médico para tentar evitar ou retardar o desenvolvimento da doença em pacientes que possuem a predisposição genética, mas ainda não apresentam os sintomas, favorecendo assim um diagnóstico precoce que em muitos casos pode melhorar o prognóstico dos pacientes”, afirmou.
Parceria científica
Os voluntários que participam das pesquisas envolvendo investigações genéticas são encaminhados pela professora da Faculdade de Medicina (FM/UFAM) Dra. Deborah Laredo Jezini, docente da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e preceptora em Endocrinologia nas Residências Médicas do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/UFAM). “A princípio, convidamos a Dra. Deborah Laredo Jezini, que é docente na disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFAM, e preceptora em Endocrinologia de Residência Médica, para fazer parte do projeto sobre MODY, um tipo específico de Diabetes de causa genética. A experiência clínica da doutora Deborah contribuiu na seleção dos casos suspeitos, ou seja, daqueles pacientes diabéticos que apresentavam indicação para investigação molecular a nível de DNA, e definiu o tipo de alteração genética que a equipe do laboratório deveria investigar. A partir daí, os pacientes selecionados clinicamente eram convidados a participar do projeto, e recebiam as orientações sobre todas as etapas, que incluía a coleta da amostra de sangue e o acesso ao resultado. E somente participavam os que concordavam com a pesquisa e assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)”, destaca o professor Adolfo Mota.
Pesquisas
Uma das pesquisas que é resultado dessa parceria científica é realizada pela doutoranda da área de Biotecnologia da Rede BIONORTE Lucivana Prata de Souza Mourão. Orientada pelos professores Dr. Adolfo Mota eSpartaco Astolfi-Filho, Lucivana pesquisa genes envolvidos com a resistência à insulina em humanos. “Sabemos que uma das causas do diabetes está relacionada a problemas na ação da insulina. Então, desejamos saber se alterações em genes relacionados a essa ação da insulina poderiam resultar em algum problema que desencadeasse a diabetes tipo 2. Até o momento, nós achamos em nossas amostras uma mutação muito importante associada ao diabetes”, relata a doutoranda.
Ela ressalta ainda que resolveu estender a análise genética à família de um indivíduo da amostra em estudo. “Informamos a uma família que tínhamos achado algo interessante e que desejávamos saber se eles tinham interesse de que procurássemos essa mutação em outros membros da família. A análise do DNA revelou a mutação em outros membros dessa família, inclusive em alguns deles sem a manifestação clínica da diabetes tipo 2. Esses resultados preliminares sugerem a importância de testes genéticos para intervenção de ações de prevenção para a diabetes tipo 2”, ressalta a pesquisadora.
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