Notícia
Equipe da UFMG identifica grupos neuronais associados à febre emocional
Fenômeno é insensível a tratamentos com anti-inflamatórios e antitérmicos
Divulgação, UFMG
Fonte
UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais
Data
terça-feira, 4 setembro 2018 10:40
Áreas
Fisiologia. Neurociências.
Diante da iminente necessidade de falar em público, muitos experimentam uma sensação de calor intenso, que pode ser acompanhada de transpiração e rubor da pele. Especialmente no caso de crianças em contexto de estresse emocional contínuo, as respostas do organismo podem resultar na chamada febre psicogênica, fenômeno insensível ao tratamento com anti-inflamatórios e antitérmicos.
“A febre causada por estresse é de difícil diagnóstico e tratamento. Embora, tecnicamente, não seja considerada uma patologia, está associada ao aumento dos períodos de internação”, explica a Dra. Natália Machado, pesquisadora do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-doutoranda em Neurociências na Universidade de Harvard.
Natália Machado é a principal autora do artigo A Glutamatergic Hypothalamomedullary Circuit Mediates Thermogenesis, but Not Heat Conservation, during Stress-Induced Hyperthermia, publicado em julho na revista científica Current Biology. Por meio da investigação do efeito do estresse em camundongos, o estudo, abordado em matéria publicada na edição 2.030 do Boletim UFMG, identificou os neurônios que regulam a temperatura e a febre emocional. “Há um circuito central específico para produção de calor e, aparentemente, também para o rubor que ocorre em situações de estresse”, esclarece a neurocientista.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da UFMG.
Fonte: Matheus Espíndola, Boletim UFMG. Imagem: Divulgação UFMG.
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