Notícia

Um exoesqueleto passivo para melhorar a caminhada

Divulgação, Universidade de Pádua

Fonte

Universidade de Pádua

Data

sexta-feira, 15 novembro 2019 10:35

Áreas

Biomecânica. Reabilitação. Engenharia Biomédica.

Um estudo realizado na Universidade de Pádua, na Itália, demonstrou que é possível melhorar a eficiência da caminhada graças a um dispositivo simples que é usado como shorts e que age na articulação do quadril de forma passiva (ou seja, sem a necessidade de atuadores ou baterias). Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Journal of NeuroEngineering and Rehabilitation.

O estudo foi realizado no Laboratório de Nutrição e Fisiologia do Departamento de Ciências Biomédicas e coordenado pelo Dr. Giuseppe Marcolin, graças à colaboração científica da startup Moveo Walks, fundada por Fausto Panizzolo, que desenvolveu os protótipos para pesquisa.

O estudo mediu a energia gasta durante a caminhada (consumo metabólico) em um grupo de mais de 60 anos que andou em uma esteira com e sem dispositivo, e mostrou uma redução significativa no consumo metabólico quando o dispositivo foi usado. Além disso, os parâmetros da marcha foram medidos, mostrando que o dispositivo não alterou a biomecânica e proporcionou economia de energia.

“O potencial desta pesquisa e seus efeitos aplicativos na população idosa são evidentes, uma vez que a arquitetura do dispositivo permitirá diminuir os gastos de compra e manutenção em relação aos produtos ativos atualmente no mercado. A isto deve-se acrescentar que o dispositivo poderá ser usado de forma autônoma pelo usuário, sem a necessidade da presença de um profissional”, concluiu o professor Giuseppe Marcolin.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia na página da Universidade de Pádua (em italiano).

Fonte: Universidade de Pádua. Imagem: Divulgação, Universidade de Pádua.

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