Notícia
Pesquisa sobre remielinização no sistema nervoso abre portas para futuros tratamentos da esclerose múltipla
Pesquisadores da Universidade de Melbourne usaram um composto sintético para realizar a remielinização em camundongos
Dr. David Gonsalvez, Universidade de Melbourne
Fonte
Universidade de Melbourne
Data
segunda-feira, 27 agosto 2018 12:40
Áreas
Medicina. Neurologia. Biologia Celular.
Descobrir maneiras de restaurar a bainha de mielina é importante para prevenir a progressão da incapacidade em pacientes com Esclerose Múltipla. Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, encontraram uma maneira de reconstruir essas coberturas nervosas danificadas que acabam causando a Esclerose Múltipla.
A pesquisadora Dra. Jessica Fletcher liderou a equipe que fez a descoberta e suas descobertas foram publicadas na revista científica The Journal of Neuroscience. “Seu cérebro funciona com eletricidade. E, como os fios elétricos, seu sistema nervoso precisa de isolamento. Esses nervos são cobertos por uma bainha isolante chamada bainha de mielina, que é vital para o funcionamento normal do nosso sistema nervoso. Mas para as pessoas afetadas por doenças como a esclerose múltipla, esta mielina isolante é destruída pelo sistema imunológico – levando a disfunção nervosa significativa, bem como a condução nervosa retardada ou bloqueada entre o cérebro e o resto do corpo.” explicou a Dra. Fletcher.
A pesquisadora disse que a equipe usou com sucesso um composto sintético para estimular um caminho para promover a remielinização cerebral. “Não há nada disponível atualmente para ajudar no reparo da bainha de mielina. A beleza do que nossa equipe tem feito é reproduzir o que ocorre naturalmente nas células saudáveis e usar isso para manipular uma resposta similar em células danificadas. É uma pesquisa básica ainda, mas mostra que essa ideia pode funcionar. Mas por ser uma pesquisa em estágio inicial, qualquer aplicação médica para a descoberta ainda está distante”, conclui a Dra. Jessica.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Melbourne (em inglês).
Fonte: Media Office, Universidade de Melbourne. Imagem: Bainhas de Mielina. Fonte: Dr. David Gonsalvez, Universidade de Melbourne.
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