Notícia

Pesquisa compara tipo de calçados e sua influência na estabilidade de idosos durante caminhada

Os chamados calçados “mínimos” podem ajudar mais na estabilidade do movimento

Divulgação, Universidade de Liverpool

Fonte

Universidade de Liverpool

Data

sexta-feira, 27 dezembro 2019 15:55

Áreas

Biomecânica. Análise de Marcha.

Pesquisa da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, revelou que certos tipos de calçados convencionais não são tão benéficos para o equilíbrio e a estabilidade das pessoas idosas quanto calçados mínimos especialmente projetados. Os resultados foram publicados na revista científica Clinical Biomechanics.

Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Biologia Musculoesquelética da Universidade, em colaboração com a Vivobarefoot, revelou que usar calçados mínimos (extremamente simples) pode melhorar a estabilidade e a função física em pessoas de meia-idade e mais velhas em comparação com os calçados convencionais. Este estudo confirma um crescente conjunto de dados de que calçados mínimos oferecem benefícios em relação aos calçados convencionais com salto, acolchoados e “de suporte” para os pés.

Esse entendimento pode levar a mudanças na maneira como médicos e designers de sapatos pensam sobre como a escolha dos calçados afeta o movimento, descobertas que, se implementadas, podem levar a uma maior estabilidade nas pessoas mais velhas.

Convencional x Mínimo

No Laboratório de Movimento da Universidade de Liverpool, 22 pessoas participaram do experimento em que foram solicitadas a realizar uma série de movimentos usando sapatos convencionais e 12 modelos diferentes de calçados mínimos especialmente projetados. Sob a supervisão do Dr. Kris D’Août e do Dr. Tomasz Cudejko, em parceria com o geriatra Dr. Asangaedem Akpan, o experimento utilizou equipamento de última geração no Laboratório de Movimento do Departamento para medir a estabilidade dos participantes em pé e andando e a função física com base no desempenho, bem como suas percepções sobre calçados em relação à atratividade, conforto e aceitabilidade. Os resultados mostram que os participantes se sentiram mais estáveis ​​com calçados “mínimos” do que usando um calçado convencional.

O Dr. Kris D´Août, professor sênior do departamento de Biologia Musculoesquelética da Universidade de Liverpool, argumentou: “Nosso estudo se soma ao crescente corpo de evidências de que, para muitas pessoas, menos (calçado) é mais. Um calçado mínimo ajuda nossos pés a serem usados ​​como deveriam. Acredito que o design de calçados deve ser baseado em evidências e não ser apenas estético”.

“Ao explorar sistematicamente como os calçados alteram nossa marcha, podemos fazer recomendações sólidas ao setor e aos profissionais de saúde. Nossa pesquisa e a de outras pessoas mostram cada vez mais que o pé humano é incrível e, quanto menos mexermos nele, melhor. Como universidade, é importante fazer pesquisas imparciais e mostrar os resultados. Isso requer uma mente aberta de ambos os lados”, explica o especialista.

O estudo concluiu que os participantes preferiram um calçado “mínimo” com aparência mais clássica do que as versões mais altas ou com divisões para os dedos.

Os atuais projetos em andamento na Universidade de Liverpool estão investigando o benefício físico de calçados mínimos, não apenas para os idosos, mas para a população como um todo, e devem ser concluídos no segundo semestre de 2020.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Liverpool (em inglês).

Fonte: Universidade de Liverpool. Imagem: Divulgação, Universidade de Liverpool.

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